São Paulo LibreOffice Hack-Doc 2017

Por que documentar é preciso

Nos dias 7 a 10 de Dezembro, o Instituto de Física Teórica da UNESP, sob a direção do Prof. Dr. Marcelo Yamashita acolheu a comunidade brasileira do LibreOffice, empenhada em realizar seu último “sprint” de revisão do Guia do Iniciante 5.2.

Na ocasião participaram 8 membros da comunidade num esforço concentrado de revisar a tradução e conferir a consistência do texto para a publicação final. Feitas as apresentações iniciais, foram distribuídos os capítulos a revisar e cada um passou a reler e verificar a exatidão do texto.

O trabalho é demorado e requer concentração, e a equipe se comprometeu a cumprir a meta no período combinado. Em reuniões deste tipo, as dúvidas e questionamentos no texto a revisar foram tratados na hora e como benefício adicional, o próprio texto foi aprimorado e alguns termos da interface do software foram revistos visando melhor definição, pois havia acesso direto ao servidor de tradução do software para correção imediata.

Numa segunda etapa e a convite da equipe, o designer instrucional Vanderlei Junior do canal “Surra no Office” no You Tube, apresentou algumas técnicas necessárias para a produção de material de instrução, especialmente em vídeo. Vanderlei enfatizou a necessidade de planejamento do conteúdo e das falas, e ofereceu importantes informações sobre enquadramentos e condução de uma videoaula, ressaltando que a parte de vídeo é de menor trabalho sendo a parte do conteúdo a mais importante, cuja falta ou descaso é motivo de muitos fracassos.

Da esquerda para a direita: Raul Pacheco, Olivier Hallot, Vera Cavalcante, Vanderlei Júnior, Túlio Macedo, Valdir Barbosa, Chrystina Pelizer e Fábio Coelho.

Numa terceira etapa, já com todos os capítulos revisados, e portanto com a missão cumprida, a equipe aproveitou para tirar dúvidas sobre o servidor de tradução Pootle usado pelo LibreOffice e conhecer melhor a The Document Foundation e seu funcionamento, compartilhando a experiência de seus membros mais antigos, em particular sobre a votação do conselho diretor, que no momento estava aberta.

“Foi uma experiência enriquecedora poder participar do São Paulo Hack-Doc” afirmou Valdir Barbosa, instrutor certificado no LibreOffice e coordenador do evento pela UNESP. “Pude rever e discutir muitos assuntos relacionados ao meu trabalho ao debater técnicas novas na produção de documentos e recursos menos comuns do LibreOffice. Além disso é gratificante poder atuar na melhoria do software diretamente com acesso ao desenvolvimento.” completou.

“Foi uma excelente oportunidade para ver e conhecer alguns membros da equipe de documentação, como também rever outros já conhecidos”, afirmou Vera Cavalcante, membro da comunidade. “Como fiz a consolidação final das versões anteriores, vou aproveitar a experiência e concluir o Guia do Iniciante mais rapidamente. Acredito ser fundamental para a equipe reunir-se periodicamente para um esforço concentrado na produção da documentação do LibreOffice. A ideia de uma Hack-doc funcionou muito bem, e, com certeza, avançamos rapidamente para que a tarefa seja concluída num menor espaço de tempo”, completou.

A reunião motivada pelo esforço de revisão também ocasionou a interação da equipe para os projetos de 2018. A equipe já se comprometeu em criar em 2018 um currículo de instrução do LibreOffice para usuários em diversos níveis de conhecimento em videoaulas. Além disso foi avaliado o atual processo de documentação, ficando claro que a sistemática tradução dos volumes em inglês não é a melhor abordagem, sendo a atualização direta em português mais eficiente. As videoaulas e os Guias atuarão de forma complementar um ao outro. Quanto aos eventos de 2018, a equipe se empenhará em viabilizar um evento nacional ou latino-americano de LibreOffice, alcançando o continente.

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